28 de Abril de 2017: mais um dia para ficar na história do país. Com o sentimento de mudança e de reprovação, milhares de cidadãos foram às ruas em todo o Brasil e também em Feira de Santana na manhã desta sexta-feira para o movimento intitulado Greve Geral. Um grande número de pessoas fartas das medidas que o governo golpista de Michel Temer tenta impor compareceram e manifestaram-se contra as reformas trabalhista e previdenciária. O deputado estadual e líder do governo na Assembleia, Zé Neto, também participou da manifestação, com todo o Mandato da Luta.
O início do movimento se deu na frente da Prefeitura Municipal e seguiu passando pelas principais ruas e avenidas da cidade, a exemplo da Senhor dos Passos, Conselheiro Franco e Getúlio Vargas.
Diferentes segmentos como agentes de saúde, professores, metalúrgicos, agricultores, telefonistas, vigilantes, estudantes, entre outros, também endossaram o público.
Para o deputado Zé Neto, a força do movimento é muito importante para a manutenção da democracia e para a luta pelos direitos. "Nunca foi tão urgente e necessário ir às ruas, não só com os partidos, não só com os sindicatos, associações e representações sociais, mas, principalmente com o sentimento de defesa do Brasil e defesa do nosso tempo. Desse nosso tempo que a gente pode fazer algo que barre a destruição dos direitos trabalhistas que foram conquistados até aqui, a destruição do processo de inclusão de políticas públicas que valorizaram mulheres, negros, índios, ribeirinhos, agricultores familiares, e todas essas outras vertentes do Brasil que, antes excluídas, puderam nesses últimos anos, ver de perto a possibilidade de dar outros passos. O movimento de hoje em Feira de Santana, como também em todo o Brasil, representou o início de uma grande marcha pela democracia, pela valorização dos trabalhadores e pela valorização do futuro e do destino do Brasil, que hoje passa por essa dolorosa experiência de ver à frente da nação um governo golpista, sem legitimidade, ultrapassando todos os limites, e podendo criar um empobrecimento absurdo, o que fará, evidentemente, que tenhamos um Brasil cada dia mais entregue ao capital internacional e com a economia concentrada na mão de uma elite ultrapassada e que não tem, de longe, a ideia do que seja economia nacional e soberania. E lembremos, que o dinheiro mais rico do Brasil, é o dinheiro do pobre, é o dinheiro que faz a economia rodar. Fora Temer!", declara o deputado.
Além de Feira de Santana, diversas cidades da Bahia e de todo o Brasil pararam nesta sexta-feira. É uma população certa do que quer e do que não quer para o seu futuro.
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